Como aumentar a produtividade e qualidade da aquicultura?

produtividade da aquicultura

Desenvolvimento de tecnologias que reduzam perdas além de aumentar a produtividade, qualidade e sanidade na aquicultura, são peças-chaves para o crescimento do setor.

No entanto, os peixes cultivados são suscetíveis a perdas por doenças infecciosas, manejo inadequado e má gestão, o que pode diminuir significativamente os lucros da atividade.

Quer saber como aumentar a produtividade aquícola? Continue lendo!

O que é aquicultura?

Antes de mais nada, de acordo com a FAO, define-se a aquicultura como a prática que abrange todas as atividades relacionadas ao cultivo de organismos aquáticos, por exemplo:

A aquicultura tornou-se essencial na produção de alimentos, especialmente diante do crescimento populacional e da demanda por proteínas de origem animal.

Essa prática oferece uma alternativa à pesca tradicional, ajudando a reduzir a pressão sobre os estoques pesqueiros em declínio devido à superexploração e à degradação ambiental. 

Além disso, a aquicultura pode ser adaptada a diferentes climas e regiões, permitindo que comunidades ao redor do mundo cultivem alimentos aquáticos e melhorem sua segurança alimentar.

 Leia mais em: Nanotecnologia no setor agro: como a Revella influência o segmento

Importância da aquicultura

A aquicultura tem crescido e aumentado muito sua participação na economia do país. Segundo pesquisa do IBGE, a produção aquícola aumentou 16,6 % no Brasil, de 2022 para 2023, gerando R$ 10,2 bilhões.

A produção de peixes ultrapassou 655 mil toneladas, estabelecendo um novo recorde.

Simultaneamente, a carcinicultura, voltada para a produção de camarões, alcançou mais de 127 mil toneladas, registrando um crescimento de 13% em comparação a 2022, com um valor total de produção de R$ 2,63 bilhões.

Mercado de produção aquícola

Estima-se que o mercado brasileiro de pesca e aquicultura irá atingir US$ 149,01 bilhões em 2024 e pode chegar a US$ 176,97 bilhões até 2029, apresentando um crescimento anual de 3,5% no período de 2024 a 2029.

A aquicultura representa um dos principais setores do Brasil, sendo que mais de 80% dela é voltada para a produção em água doce. O país está se concentrando neste setor, impulsionado pelo aumento do interesse de investidores, tanto nacionais quanto internacionais. 

Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição na produção de aquicultura na América Latina e no Caribe.

Apesar de ainda depender de importações de frutos do mar para atender à demanda interna, a produção local pode em breve competir com os produtos importados.  

O peixe mais produzido no Brasil é a tilápia.

Em 2023, sua produção correspondeu a 67,5% do total de espécies produzidas, e o município que se destacou como o maior produtor da piscicultura foi Morada Nova de Minas (MG), que aumentou exponencialmente sua produção e, agora, responde por 3,1% da fabricação nacional.

Já na carcinicultura, 99% da produção está concentrada na Região Nordeste: Ceará (57%) e Rio Grande do Norte (19,4%), enquanto que o estado de Santa Catarina se enquadra como o maior produtor de ostras, vieiras e mexilhões: a malacocultura.

Em 2023, essa produção foi de 8,7 mil toneladas e gerou um valor de R$ 102,5 milhões.

Leia mais em: Revella Agritech: Nano e Biotecnologias para o agro.

Aumentar a produtividade na aquicultura para combater à fome

A edição de 2024 do relatório "Estado da Pesca e Aquicultura Mundial" (SOFIA, em inglês) indicou pela primeira vez que a produção aquícola ultrapassou a pesca extrativa, tornando-se a principal fonte de produtos pesqueiros e frutos do mar.

Esse avanço abre novas oportunidades para enfrentar a fome global e, ao mesmo tempo, proteger os oceanos.

735 milhões de pessoas enfrentam a fome, é essencial agir rapidamente para reduzir esse número.

A FAO destaca que a aquicultura representa uma solução eficaz para aumentar a produção de alimentos e melhorar o acesso a eles.

Além disso, tem a missão de garantir:

Em outras palavras, devemos continuar trabalhando para apoiar o crescimento da população mundial, seja por meio da produção de alimentos ou da geração de empregos.

O desenvolvimento de tecnologias para aumentar a sanidade e produtividade na aquicultura deve ser foco dos mais diferentes setores econômicos, devido sua importância social.

Leia mais em: Biológicos no agronegócio: conheça a ciência que está por trás 

Pesquisas aquícolas: contribuindo para a produção e sanidade dos sistemas

Atualmente, as pesquisas na área aquícola buscam respostas que contribuam para o aumento da produção e sanidade dos sistemas, a fim de contribuir com a valorização do setor.

Em outras palavras, o foco desses estudos está em métodos de manejo, sanidade e alimentação que possibilitem aumentar a produtividade da aquicultura com baixo impacto econômico e ambientais.

Principal dificuldade da aquicultura

Uma das grandes dificuldades da aquicultura atual está em conter a disseminação de doenças, principalmente as causadas por bactérias que podem oferecer risco tanto à produção quanto à saúde do consumidor.

Nesse sentido, métodos envolvendo vacinação e uso de antibióticos podem ser aliados para o controle dessas infestações.

Porém, as boas práticas de manejo relacionadas à alimentação, qualidade da água, oxigenação e redução da carga orgânica nessas estruturas, contribuem para a sanidade dos sistemas de cultivo, sendo prioridade de uso pelos produtores.

Pesquisas com o uso da nanotecnologia têm se mostrado promissoras na melhora da saúde dos peixes criados em sistemas aquícolas, podendo ser mais um importante aliado nos sistemas de manejo.

Atualmente, pode-se utilizar sensores nanotecnológicos altamente seletivos para detecção de patógenos em água na aquicultura, podendo contribuir para otimização dos processos produtivos.

Leia mais em: Revella test:  Biossensores para detecção de Salmonella spp.

Inovação e tecnologia: avanços no setor produtivo

Em primeiro lugar, deve-se lembrar que inovação, tecnologia e produção são conceitos que hoje andam  juntos.

Atualmente, os recursos disponibilizados pelo mercado tecnológico têm se traduzido em aumento de produtividade, qualidade e otimização de processos trazendo benefícios para todo o setor. 

Nesse sentido, a nanotecnologia pode ser vista como importante recurso que aparece cada vez com mais frequente nas diferentes etapas da cadeia produtiva.

Aliando conhecimento científico e desenvolvimento tecnológico, a Revella Tech oferece soluções que atendem as demandas de sanidade do setor de forma eficiente e sustentável.

Com soluções antimicrobianas à base de nanotecnologia, as soluções da Revella são inovadoras e se diferenciam no setor tanto auxiliando no combate de agentes patogênicos quanto na inibição de infecções cruzadas

Para saber mais sobre esta e outras tecnologias desenvolvidas pela Revella.

Entre em contato com a gente por aqui, nossa equipe de especialistas estará pronta para atendê-lo.

Nanotecnologia para o agro: aumente a performance dos seus produtos

A Revella tem expertise no desenvolvimento de aditivos focados em alta performance e sustentabilidade para a agroindústria.

Entre em contato com nossos especialistas e conheça nossos produtos que compõem diversos insumos agrícolas, como fertilizantes, adjuvantes e tratamento de sementes.

Aditivos Revella: tecnologias agrícolas para cultivo de milho

Condições climáticas e uso de tecnologias agrícolas destacam o Brasil como grande produtor e exportador de grãos

Nesse cenário, o milho se destaca como uma das culturas com maior participação no mercado nacional e internacional.

Além disso, o investimento no desenvolvimento de soluções que tragam melhorias tecnológicas aos insumos possibilita o aumento da produtividade ano após ano.

Diante disso, a Revella Agritech oferece o que há de melhor em inovação na indústria através de tecnologias agrícolas que contribuem com o desenvolvimento do agronegócio.

Cultura do milho no Brasil

Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), para a safra de 2022/2023, espera-se que o Brasil produza 124 milhões de toneladas de milho, valor 9% maior que a produção da safra 2021/2022.

Enquanto a maior parte dos produtores mundiais possuem limitações ambientais, nosso país é capaz de cultivar e armazenar este grão durante todo o ano.

Inicialmente, apenas a safra de verão possuía destaque, mas com o desenvolvimento de diferentes tecnologias agrícolas, tornou-se possível o cultivo do milho em diferentes regiões e períodos, constituindo importante fonte geradora de empregos.

Logo, o milho torna-se uma cultura de importância diversificada, destacando-se não somente como matéria-prima para alimentação humana mas também para a produção de etanol e ração animal.

Leia mais em: Uso de tecnologias para o aumento de produtividade na agricultura

A importância do milho na alimentação

Assim como tantas outras espécies, o milho possui grande importância na alimentação humana e animal.

No contexto da alimentação humana, esse pode ser incluído na dieta na forma de farinha, grão ou até mesmo como base para diversos produtos alimentícios.

Este grão é um alimento com alto valor nutricional, fonte de macro e micronutrientes, proteínas, carboidratos, carotenóides, vitamina E, ácidos graxos insaturados, antioxidantes e fibras.

Como resultado, a ingestão desse alimento auxilia no equilíbrio das atividades do corpo, prevenindo doenças degenerativas, cardiovasculares, além de danos neurológicos e câncer.

Estima-se que a produção de milho brasileira destinada para a alimentação humana é menos de 20%.

Já a alimentação animal demanda de 60 a 80% da produção de milho, segundo a Embrapa.

Logo, é possível observar o uso desse grão em propriedades de pequeno, médio e grande porte, seja na forma de farelo, grão ou ração.

Diversos são os fatores que fazem o milho ser considerado um alimento com alta qualidade e baixo custo, servindo de base para alimentação humana e animal.

Nesse sentido, a Revella Agritech deseja contribuir com o aumento da produtividade, uma vez que visualiza uma demanda contínua por este cereal.

Leia mais em: Nanopartículas em frutos: Conheça os benefícios

Produção nacional de etanol de milho

A alta versatilidade faz com que o milho se destaque como matéria-prima para a produção de etanol.

O cenário agrícola para o cultivo de milho está em expansão, com crescimento 800% nos últimos 5 anos chegando a uma produção de 4,5 bilhões de litros na safra 2022/2023.

Segundo a Unem (União Nacional do Etanol de Milho), a produção de etanol de milho deve chegar a 10 bilhões de litros até 2030, aumentando sua participação no mercado nacional.

Enquanto a cana-de-açúcar possui limitações quanto ao seu cultivo e armazenamento, o milho possui cultivares adaptadas, permitindo cultivo e armazenamento durante todo o ano.

Logo, este biocombustível, a base de milho, torna-se um importante aliado na transição energética de baixo carbono, mitigando as emissões de gases de efeito estufa.

As altas demandas internas e externas comprovam a necessidade de desenvolvimentos que proporcionem aumento de produtividade, tornando os aditivos Revella indispensáveis.

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Desafios no cultivo de milho

Desafios como pragas e doenças estão entre os principais problemas da produção nacional de grãos.

Atualmente a cigarrinha do milho é uma das principais causadoras de perdas, podendo chegar a até 70%.

Neste cenário, especialistas buscam soluções tecnológicas que possam auxiliar no manejo e redução da ação desses insetos

Por isso, na agricultura convencional os inseticidas são comumente utilizados nas lavouras de norte a sul do país.

Segundo o Siagro (Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná), na segunda safra de milho de 2021/2022, somente no estado do Paraná, 2,3 milhões de litros de inseticidas foram consumidos.

No entanto, um dos grandes problemas do alto uso de agroquímicos é a seleção de organismos resistentes, que tornam seu manejo cada vez mais difícil.

O investimento em manejos culturais que tornem as plantações mais saudáveis é o foco, e neste cenário a Revella pode auxiliar o agronegócio levando tecnologias agrícolas para o segmento.

Leia mais em: Nanotecnologia no setor agro: como a Revella influencia o segmento

Tecnologias agrícolas são o futuro do agro

A nanotecnologia já faz parte de inúmeros setores no mercado mundial, sendo esperado o investimento de US$70 bilhões até 2026.

Em contrapartida, no mercado agro a participação de produtos com tecnologias agrícolas como partículas em escala nanométrica ainda possui participação tímida, sendo observado um grande espaço para o desenvolvimento dos produtos do setor.

Sobretudo, essa tecnologia vem se popularizando devido aos inúmero benefícios e aplicações, contribuindo através:

Os benefícios trazidos pela nanotecnologia tornam essa tecnologia uma tendência para os próximos anos.

A Revella enxergando o potencial desse mercado, investe no presente desenvolvendo tecnologias agrícolas com o uso de micro e nanotecnologias em diferentes aplicações.

Leia mais: Como aumentar a produtividade e qualidade da aquicultura?

Potencialize seus produtos e ganhe mais produtividade

Os aditivos Revella tem eficiência comprovada, potencializando os resultados dos insumos agrícolas.

Os resultados em lavouras de milho comprovaram que o uso de Cyprium junto aos adubos foliares aumentou a produtividade em 30%.

Do mesmo modo, a sinergia entre ativos resultou na queda de 15% na incidência de ferrugem, comprovando mais uma vez a eficiência do aditivo Arbo nas lavouras.

Nosso aditivo LarvShield, com suas cápsulas naturais, teve sua eficiência comprovada, auxiliando no manejo de pragas, sem a seleção de resistência.

A tecnologia da Revella garante formulações estáveis, com matéria-prima natural, biodegradável e com alta eficiência, contribuindo de forma direta ou indireta a sua lavoura e o ambiente.

Nossos aditivos auxiliam na nutrição, metabolismo e estimulam a resistência das plantas, tornando estas mais aptas ao desenvolvimento.

Portanto, a Revella traz por meio de tecnologias agrícolas, benefícios às lavouras, seja com aumento produtivo ou com diminuição do uso de insumos de forma sustentável sem acúmulo no ambiente.

Leia mais: Biológicos no agronegócio: conheça a ciência que está por trás

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