As pragas no trigo são um dos maiores desafios observados pelos produtores, uma vez que causam grandes prejuízos ao rendimento e à qualidade da colheita do grão.
A nanotecnologia vem se destacando como solução nesse controle, aliando sustentabilidade e eficiência. Confira os riscos das causados por pragas, além de exemplos e como as soluções em micro e nanotecnologia Revella podem agregar aos produtos.
Primeiramente, as pragas do trigo representam um grande risco para os produtores, afetando tanto a produtividade quanto a qualidade da colheita.
Entre os principais problemas estão a:
Por isso, investir em tecnologias sustentáveis é uma solução inteligente para potencializar o controle das pragas e proteger a produtividade do trigo.
Veja - Nanotecnologia no agro e o papel da Revella
Dentre as principais pragas, estão espécies de insetos e fitófagos.
Também chamados de pulgões, são insetos que se desenvolvem em temperaturas entre 20 e 22 °C em períodos de estiagem. Esses se alimentam da seiva do trigo, causando danos, por exemplo:
Os afídeos mais reconhecidos como pragas do trigo são:
São larvas de insetos de solo que apresentam desenvolvimento holometabólico, no caso, ovo, larva, pupa e adulto, possuem cor esbranquiçada e corpo em forma de “C”.
Se alimentam não só de sementes, mas também plantas e raízes, manchas são resultados dos seus ataques, sendo muito presentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Registram-se duas principais espécies:
Os percevejos são insetos sugadores que fazem parte da subordem Heteroptera e Hemiptera, possuem corpo achatado, não possuem asas e têm o tamanho entre 4 a 7 mm.
A princípio, as lagartas desfolhadoras são insetos que causam danos significativos à cultura do trigo, alimentando-se das folhas e reduzindo a área foliar disponível para a fotossíntese. Isso resulta, por fim, em perda de vigor da planta, menor desenvolvimento e redução na produtividade.
Essas pragas apresentam alta capacidade de reprodução e rápida adaptação às condições climáticas, sendo um desafio constante no manejo agrícola.
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda);
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax).
As brocas são pragas que atacam o trigo de forma diferente das lagartas, pois penetram nas estruturas da planta, como, caule, espigas e/ou raízes, comprometendo diretamente sua integridade. Esses insetos perfuram as partes internas do trigo, dificultando o transporte de nutrientes e água, além de favorecerem a entrada de patógenos.
Os percevejos, por exemplo, o barriga-verde e o percevejo-do-trigo, podem ser controlados por meio de monitoramento frequente e aplicação de produtos com características inseticidas no início das infestações.
Práticas como manejo adequado da palhada e eliminação de plantas daninhas nas bordas da lavoura também são fundamentais para prevenir sua proliferação.
A inspeção frequente da lavoura, especialmente nas folhas mais jovens, onde as lagartas começam a se alimentar é uma estratégia importante. Essa prática ajuda a identificar a infestação logo no início.
Para situações em que, ocasionalmente, o controle biológico não é suficiente, o uso de produtos inseticidas seletivos pode ser necessário, sempre respeitando as doses recomendadas e priorizando produtos que não causem resistência ou impactos ambientais severos.
Além disso, práticas de manejo cultural, como a rotação de culturas e a eliminação de restos vegetais, ajudam a reduzir a presença das lagartas, criando um ambiente menos favorável para sua proliferação.
O uso de produtos contendo micro e nanotecnologia é uma das estratégias que pode potencializar a eficácia dos produtos aplicados com menores doses, garantindo, dessa forma, um controle mais eficiente.
Para monitorar a presença dos das brocas adultas que atacam os caules do trigo e realizar aplicações localizadas de produtos, podem ser utilizadas armadilhas feromonais
O plantio de cultivares resistentes e a eliminação de restos de outras culturas também são estratégias importantes para reduzir sua população.
A aplicação de tecnologias, com aditivos micro e nanotecnológicos da Revella, pode potencializar produtos utilizados no controle das pragas.
Comece com o monitoramento do solo, observando sinais de plantas murchas e a presença das larvas em formato de “C”.
A rotação de culturas e o preparo adequado do solo ajudam a interromper o ciclo de vida do coró, enquanto o uso de nematoides entomopatogênicos oferece uma solução sustentável.
Em casos mais graves, opte por inseticidas específicos aplicados no tratamento de sementes ou diretamente no solo.
A aplicação de micro e nanotecnologia no manejo de pragas revoluciona a maneira como aditivos agrícolas são utilizados.
Essa tecnologia, quando aplicada, melhora a eficácia dos produtos, reduz desperdícios e minimiza impactos ambientais.
Essa característica reduz a frequência de reaplicações, economizando recursos e ampliando a proteção da lavoura.
Isso alavanca a eficácia dos aditivos, mesmo em doses reduzidas, otimizando o manejo da lavoura.
Os produtos Revella, baseados em óleos essenciais encapsulados, são exemplos de como a tecnologia pode beneficiar o manejo de pragas:
Conheça - Larvshield: controle de pragas e doenças
A tecnologia Revella não substitui defensivos, mas atua como aliada no manejo integrado de pragas, promovendo eficiência, sustentabilidade e maior segurança ambiental no agronegócio.
A Revella tem expertise no desenvolvimento de aditivos focados em alta performance e sustentabilidade para a agroindústria.
Entre em contato com nossos especialistas no formulário abaixo e conheça nossos produtos que compõem diversos insumos agrícolas, como fertilizantes, adjuvantes e tratamento de sementes.
Coelho, Marlene de Barros. Técnicas nanotecnológicas para a agricultura e pecuária: um enfoque em controle de pragas e doenças, nutrição e saúde animal. Campo Grande, MS: Embrapa Gado de Corte, 2020. 50 p. (Documentos / Embrapa Gado de Corte, ISSN 1983-974X; 273).
PEREIRA, Paulo Roberto Valle da Silva; SALVADORI, José Roberto; LAU, Douglas. Trigo: manejo integrado de pragas*. Curitiba: SENAR-PR, 2010.