Desenvolvimento de tecnologias que reduzam perdas além de aumentar a produtividade, qualidade e sanidade na aquicultura, são peças-chaves para o crescimento do setor.
No entanto, os peixes cultivados são suscetíveis a perdas por doenças infecciosas, manejo inadequado e má gestão, o que pode diminuir significativamente os lucros da atividade.
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Antes de mais nada, de acordo com a FAO, define-se a aquicultura como a prática que abrange todas as atividades relacionadas ao cultivo de organismos aquáticos, por exemplo:
A aquicultura tornou-se essencial na produção de alimentos, especialmente diante do crescimento populacional e da demanda por proteínas de origem animal.
Essa prática oferece uma alternativa à pesca tradicional, ajudando a reduzir a pressão sobre os estoques pesqueiros em declínio devido à superexploração e à degradação ambiental.
Além disso, a aquicultura pode ser adaptada a diferentes climas e regiões, permitindo que comunidades ao redor do mundo cultivem alimentos aquáticos e melhorem sua segurança alimentar.
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A aquicultura tem crescido e aumentado muito sua participação na economia do país. Segundo pesquisa do IBGE, a produção aquícola aumentou 16,6 % no Brasil, de 2022 para 2023, gerando R$ 10,2 bilhões.
A produção de peixes ultrapassou 655 mil toneladas, estabelecendo um novo recorde.
Simultaneamente, a carcinicultura, voltada para a produção de camarões, alcançou mais de 127 mil toneladas, registrando um crescimento de 13% em comparação a 2022, com um valor total de produção de R$ 2,63 bilhões.
Estima-se que o mercado brasileiro de pesca e aquicultura irá atingir US$ 149,01 bilhões em 2024 e pode chegar a US$ 176,97 bilhões até 2029, apresentando um crescimento anual de 3,5% no período de 2024 a 2029.
A aquicultura representa um dos principais setores do Brasil, sendo que mais de 80% dela é voltada para a produção em água doce. O país está se concentrando neste setor, impulsionado pelo aumento do interesse de investidores, tanto nacionais quanto internacionais.
Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição na produção de aquicultura na América Latina e no Caribe.
Apesar de ainda depender de importações de frutos do mar para atender à demanda interna, a produção local pode em breve competir com os produtos importados.
O peixe mais produzido no Brasil é a tilápia.
Em 2023, sua produção correspondeu a 67,5% do total de espécies produzidas, e o município que se destacou como o maior produtor da piscicultura foi Morada Nova de Minas (MG), que aumentou exponencialmente sua produção e, agora, responde por 3,1% da fabricação nacional.
Já na carcinicultura, 99% da produção está concentrada na Região Nordeste: Ceará (57%) e Rio Grande do Norte (19,4%), enquanto que o estado de Santa Catarina se enquadra como o maior produtor de ostras, vieiras e mexilhões: a malacocultura.
Em 2023, essa produção foi de 8,7 mil toneladas e gerou um valor de R$ 102,5 milhões.
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A edição de 2024 do relatório "Estado da Pesca e Aquicultura Mundial" (SOFIA, em inglês) indicou pela primeira vez que a produção aquícola ultrapassou a pesca extrativa, tornando-se a principal fonte de produtos pesqueiros e frutos do mar.
Esse avanço abre novas oportunidades para enfrentar a fome global e, ao mesmo tempo, proteger os oceanos.
735 milhões de pessoas enfrentam a fome, é essencial agir rapidamente para reduzir esse número.
A FAO destaca que a aquicultura representa uma solução eficaz para aumentar a produção de alimentos e melhorar o acesso a eles.
Além disso, tem a missão de garantir:
Em outras palavras, devemos continuar trabalhando para apoiar o crescimento da população mundial, seja por meio da produção de alimentos ou da geração de empregos.
O desenvolvimento de tecnologias para aumentar a sanidade e produtividade na aquicultura deve ser foco dos mais diferentes setores econômicos, devido sua importância social.
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Atualmente, as pesquisas na área aquícola buscam respostas que contribuam para o aumento da produção e sanidade dos sistemas, a fim de contribuir com a valorização do setor.
Em outras palavras, o foco desses estudos está em métodos de manejo, sanidade e alimentação que possibilitem aumentar a produtividade da aquicultura com baixo impacto econômico e ambientais.
Uma das grandes dificuldades da aquicultura atual está em conter a disseminação de doenças, principalmente as causadas por bactérias que podem oferecer risco tanto à produção quanto à saúde do consumidor.
Nesse sentido, métodos envolvendo vacinação e uso de antibióticos podem ser aliados para o controle dessas infestações.
Porém, as boas práticas de manejo relacionadas à alimentação, qualidade da água, oxigenação e redução da carga orgânica nessas estruturas, contribuem para a sanidade dos sistemas de cultivo, sendo prioridade de uso pelos produtores.
Pesquisas com o uso da nanotecnologia têm se mostrado promissoras na melhora da saúde dos peixes criados em sistemas aquícolas, podendo ser mais um importante aliado nos sistemas de manejo.
Atualmente, pode-se utilizar sensores nanotecnológicos altamente seletivos para detecção de patógenos em água na aquicultura, podendo contribuir para otimização dos processos produtivos.
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Em primeiro lugar, deve-se lembrar que inovação, tecnologia e produção são conceitos que hoje andam juntos.
Atualmente, os recursos disponibilizados pelo mercado tecnológico têm se traduzido em aumento de produtividade, qualidade e otimização de processos trazendo benefícios para todo o setor.
Nesse sentido, a nanotecnologia pode ser vista como importante recurso que aparece cada vez com mais frequente nas diferentes etapas da cadeia produtiva.
Aliando conhecimento científico e desenvolvimento tecnológico, a Revella Tech oferece soluções que atendem as demandas de sanidade do setor de forma eficiente e sustentável.
Com soluções antimicrobianas à base de nanotecnologia, as soluções da Revella são inovadoras e se diferenciam no setor tanto auxiliando no combate de agentes patogênicos quanto na inibição de infecções cruzadas
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