Aplicações e benefícios da nanotecnologia na agricultura
A nanotecnologia aplicada à agricultura está transformando o agronegócio com soluções inovadoras que vão do solo à folha.
Ao integrar ciência de materiais, biotecnologia e química verde, essa tecnologia amplia o rendimento, reduz perdas e entrega sustentabilidade para produtores, distribuidores e indústrias do agro.
Mas como ela funciona na prática? Quais são os benefícios reais no campo?
Neste artigo, primeiramente, você vai entender por que a nanotecnologia é considerada transversal e como ela está revolucionando o manejo agrícola com micronutrientes, microcápsulas, bioestimulantes e muito mais.
Micronutrientes em escala nano: mais precisão, menos desperdício com nanotecnologia na agricultura
Elementos como zinco, cobre e selênio são fundamentais para o metabolismo das plantas, mas sua absorção pode ser limitada em aplicações convencionais.
Com a nanotecnologia, produtos como:
FortZinc;
NutriZinc;
Cyprium Pro;
Cyprium Plus;
Sylos® W-Se.
Aumentam a eficiência da entrega dos micronutrientes, direcionando-os, dessa forma, para os pontos de maior demanda fisiológica.
Exemplos das microcápsulas via nanotecnologia na agricultura
LarvShield: azadiractina encapsulada com ação desalojante e repelente.
BioAction W-03: citronela + eucalipto com controle sobre mosca-branca, vaquinhas e pulgões.
BioAction W-02 (melaleuca) e W-04 (eugenol): controle fúngico de Fusarium e Colletotrichum, com alta biodegradabilidade.
Nanotecnologia agrícola: inovação, produtividade e sustentabilidade
Não apenas uma tendência, mas a nanotecnologia também é uma resposta às novas exigências do agro moderno: aumento da produtividade, sustentabilidade e resiliência das culturas.
Tipos de aplicação com nanotecnologia
Tratamento de sementes com polímeros aditivados com nanopartículas funcionais (ex: Cyprium Plus) para promover maior vigor;
Formulações de defensivos com menor dose por hectare e maior eficiência, por exemplo Arbo AQ-010;
Bioestimulantes como Sylos® Pro, Sylos® W-Se e Cyprium Pro, que aumentam a taxa de transporte de elétrons e reduzem a incidência de doenças.
Nanotecnologia química: reações mais seletivas e eficazes
A nanotecnologia também atua na engenharia molecular de ativos químicos, potencializando sua sinergia com fungicidas e reduzindo, por fim, a necessidade de insumos.
Só para exemplificar, o Cyprium Plus, com nanozinco e nanocobre, fortalece o controle da ferrugem asiática com menor volume de aplicação — ideal para programas de manejo sustentável e agricultura regenerativa.
Além disso, em combinação com polímeros para tratamento de sementes, promove aumento de vigor, homogeneidade de stand e densidade de raiz acentuada para diferentes culturas.
Mais produtividade e responsabilidade ambiental com tecnologia Revella® no Agro
A nanotecnologia se insere no contexto de digitalização e automação agrícola, atuando assim, de forma integrada com ferramentas de agricultura de precisão, monitoramento remoto e soluções biológicas.
Afinal, por que investir em nanotecnologia na agricultura?
Redução de perdas e aumento de rendimento por hectare;
Menor impacto ambiental com uso racional de insumos;
Facilidade no manejo e ganho operacional com tecnologias de alta performance.
Da pesquisa à prática: resultados reais da nanotecnologia na agricultura
As soluções nanotecnológicas da Revella® já são validadas em centenas de protocolos com diversas culturas, por exemplo:
Soja;
Milho
Trigo;
Feijão;
Cenoura;
Hortaliças;
Morango;
Entre outros.
Resultados da eficiência da nanotecnologia agrícola
Redução expressiva na severidade da ferrugem;
Sementes de soja com maior proteção e vigor sob estresse biótico e abiótico;
Redução significativa da dose de cobre por hectare sem perda de eficácia.
A nanotecnologia agrícola já é realidade
A nanotecnologia é transversal por essência: conecta ciências, setores e desafios em busca de soluções práticas para um agro mais produtivo e sustentável.
Ela já é utilizada por produtores e distribuidores que buscam inovação, diferenciação competitiva e responsabilidade ambiental no manejo agrícola.
Quer conhecer mais?
Entre em contato com os especialistas da Revella® e descubra como soluções como Cyprium, Arbo AQ 010, FortZinc, Sylos® W-Se e outras inovações nanotecnológicas estão moldando o futuro do agronegócio.
👉 Fale com um especialista Revella®
Micronutrientes para plantas no controle de doenças agrícolas – Entenda a importância
Veja como o manejo de doenças agrícolas, aliado ao uso de micronutrientes nanoparticulados para plantas, induzem a resistência das plantas, reduzem a dependência de defensivos químicos nocivos e promovem a produção sustentável.
As doenças agrícolas continuam sendo uma das maiores ameaças à produção global de alimentos. Estudos da FAO (2021), apontam que, anualmente, cerca de 40% das colheitas globais são perdidas devido a pragas e doenças, o que impacta na segurança alimentar e gera prejuízos bilionários.
Mas, como enfrentar esses desafios sem intensificar o uso de produtos químicos que afetam o solo e o meio ambiente?
Os micronutrientes para plantas como selênio e zinco são utilizados na nutrição das plantas e são capazes de fortalecer as defesas naturais contra doenças.
Por exemplo, o selênio pode atuar como antioxidante e auxiliar na tolerância a estresses.
Além disso, o zinco é necessário para diversas enzimas metabólicas, como a Anidrase Carbônica.
Neste sentido, avanços em nanotecnologia e biotecnologia estão revolucionando o manejo integrado de doenças.
Nanopartículas e microrganismos benéficos oferecem alternativas sustentáveis, o que amplia a eficiência e reduz os impactos ambientais.
Com a agricultura a caminho para práticas sustentáveis, como esses recursos podem ser aplicados em lavouras de forma prática e acessível?
Neste artigo, você verá como o manejo nutricional combinado com essas inovações pode transformar a maneira como lidamos com doenças em culturas agrícolas, o que garante colheitas mais produtivas.
Acompanhe e descubra como a ciência tem gerado novas perspectivas para a agricultura sustentável.
Mecanismos de ação dos micronutrientes no controle de doenças para plantas
Como falamos anteriormente, os micronutrientes atuam na proteção das plantas, principalmente em processos metabólicos e estruturais que fortalecem suas defesas naturais.
Figura 2: Deficiência de micronutrientes em plantas. EOADATA(2024)
Entre os principais nutrientes avaliados, destacam-se:
Selênio;
Zinco;
Cobalto.
Esses participam de processos metabólicos específicos.
Além disso, compostos à base de aminoácidos complementam esses mecanismos, influenciando a fisiologia e a resposta das plantas a diferentes condições ambientais.
Sobre o micronutriente Selênio
O selênio participa da atividade de enzimas antioxidantes, como a glutationa peroxidase, que auxilia na proteção celular contra o estresse oxidativo.
Esse mecanismo favorece a integridade estrutural das células vegetais, o que influencia a resposta da planta a condições adversas e à presença de patógenos e a estresse hídrico.
Neste cenário, a adição de nanopartículas de selênio da Revella, como o Sylos-Se contribui para vantagens como:
Biofortificação da cultura;
Aumento na densidade de raiz
Crescimento de nodulação da raiz, neste caso em soja.
Zinco
Seguindo a lista de micronutrientes importantes para plantas: o zinco, por sua vez, regula a estabilidade estrutural das membranas celulares e ativa enzimas relacionadas às respostas de defesa.
Além disso, produtos com Seed Safe e Fortzinc da Revella, à base de nanopartículas de zinco possuem grandes benefícios:
Aceleram e potencializam o ganho de comprimento da raiz;
Melhoram o vigor e a germinação das sementes.
Conforme Bratovcic et al. (2023), a aplicação de zinco melhora a defesa das plantas ao induzir a produção de compostos antimicrobianos, reduzindo a suscetibilidade a doenças foliares em cereais.
Cobalto
Diferente do selênio, o cobalto está diretamente relacionado à fixação biológica de nitrogênio, pois influencia a atividade das bactérias simbióticas no sistema radicular de leguminosas.
Além disso, esse micronutriente participa da síntese da vitamina B12, essencial para o metabolismo energético das plantas e o respectivo desenvolvimento vegetal.
Estudos indicam que essas funções favorecem o crescimento radicular e a adaptação das plantas a ambientes com disponibilidade variável de nutrientes.
Compostos à base de aminoácidos
Os aminoácidos aplicados exogenamente estimulam vias metabólicas que promovem a produção de fitoalexinas e outros metabólitos secundários. Esses compostos atuam como sinalizadores de defesa.
Dordas (2008) aponta que a aplicação de aminoácidos pode reduzir a severidade de doenças como a ferrugem em trigo, com potencial para substituir parcialmente fungicidas convencionais.
Como vimos, as pesquisas indicam que o manejo integrado de micronutrientes para plantas reduz a incidência de doenças foliares, permitindo uma substituição parcial de fungicidas químicos.
Estudos de Bratovcic et al. (2023) e Dordas (2008) confirmam que essa prática protege as plantas enquanto reduz os impactos ambientais associados ao uso intensivo de defensivos.
Figura 2: Importância dos micronutrientes nas plantas. Mfrural (2024)
Micronutrientes nanoparticulados: inibidores de etileno pré-colheita e métodos de resistência de plantas
O etileno, chamado de "hormônio do envelhecimento" das plantas, atua nos processos de amadurecimento e senescência.
Como você sabe, esse fitohormônio é requerido em baixas concentrações, pois, níveis elevados podem:
Acelerar o amadurecimento;
Causar queda precoce de frutos;
Aumentar a suscetibilidade ao estresse oxidativo.
Diante disso, o uso de nanopartículas é eficaz para controlar os efeitos prejudiciais do etileno em pré-colheita.
Mecanismo de ação das nanopartículas
Ainda nas pesquisas de Bratovcic et al. (2023), consta que componentes como:
Nanopartículas de prata (Ag);
Nanopartícula de cobre (Cu).
São altamente eficientes na inibição do etileno.
Elas agem interferindo nas vias biossintéticas e de sinalização do hormônio, o que reduz sua produção em situações de estresse.
Além disso, essas nanopartículas apresentam propriedades antioxidantes que mitigam o impacto de espécies reativas de oxigênio (ROS), um subproduto do estresse induzido pelo etileno.
Se você tem interesse em incorporar tais nanopartículas de cobre, a compatibilidade das mesmas com formulações agroquímicas e caldas é extremamente alta, neste caso recomenda-se as soluções Cyprium Plus e Cyprium Pro, diretamente no site da Revella.
Efeitos na qualidade e resistência das plantas
Como dito anteriormente, as nanopartículas aplicadas na fase pré-colheita promovem maior resistência ao estresse oxidativo, como evidenciado por estudos que relatam menores danos em tecidos vegetais expostos a condições de seca ou altas temperaturas (Saranya et al., 2024).
Elas também auxiliam na manutenção da integridade celular, o que prolonga a vida útil das plantas e dos frutos.
Outra vantagem é que as nanopartículas oferecem liberação controlada e direcionada, o que aumenta a eficiência e reduz a quantidade necessária de aplicação.
Comparado aos inibidores químicos tradicionais, como o 1-MCP (1-metilciclopropeno), elas têm menor impacto ambiental e são menos propensas a deixar resíduos indesejados nos produtos colhidos (Bratovcic et al., 2023).
Resultados de micronutrientes para plantas em escala nano em culturas de interesse
Você deve estar se perguntando sobre a aplicação prática dessa tecnologia, por isso, saiba que a aplicação de nanopartículas em culturas como tomate e maçã reduziu a queda de frutos prematuros e melhorou sua qualidade comercial.
Essas culturas apresentaram frutos com:
Maior firmeza
Coloração uniforme
Menor incidência de podridões pós-colheita
O que demonstra o impacto positivo dessas tecnologias (Saranya et al., 2024).
Comparação entre micronutrientes para plantas e fungicidas tradicionais
Os fungicidas são projetados para atuar diretamente nos patógenos, interrompendo processos metabólicos essenciais para sua sobrevivência.
Esse método é rápido e eficaz, mas pode levar à resistência dos patógenos ao longo do tempo devido ao uso contínuo.
Por outro lado, como falamos, os micronutrientes não eliminam os patógenos diretamente, mas fortalecem as defesas naturais das plantas, aumentando sua resistência.
Seu efeito é preventivo, não curativo. Assim, seu sucesso depende da aplicação antecipada e do manejo nutricional consistente.
A eficácia dos micronutrientes pode variar conforme:
Tipo de solo;
Condições climáticas;
Práticas culturais.
Embora a ação dos micronutrientes seja gradual, seu efeito pode ser mais duradouro, pois melhora a saúde geral das plantas e reduz sua suscetibilidade a infecções futuras.
Qual o custo de micronutrientes em relação a fungicidas convencionais?
Os fungicidas oferecem controle rápido, mas seu custo pode ser elevado para culturas que exigem aplicações frequentes.
Além disso, os custos associados ao manejo da resistência de patógenos e à necessidade de rotação de produtos químicos podem aumentar ainda mais o investimento necessário.
Já os micronutrientes apresentam um custo inicial mais baixo e podem ser incorporados a programas de fertilização já existentes.
Além de que, quando nanoparticulados, sua característica de baixa lixiviação perdura por mais tempo e melhora a qualidade do solo e da planta, trazendo benefícios de longo prazo.
Impacto de micronutrientes na saúde do solo e microbiota
Além de fortalecer as defesas naturais das plantas, o uso de micronutrientes atua na dinâmica do solo e da microbiota, pois gera condições favoráveis para o desenvolvimento do agroecossistema.
Por exemplo, o manganês e o zinco favorecem:
Crescimento de microrganismos envolvidos na decomposição de matéria orgânica;
Fixação de nitrogênio.
O que implica na maior disponibilidade de nutrientes essenciais para as plantas e na melhoria da saúde do solo.
As nanopartículas de elementos como cobre e prata também atuam no controle de patógenos do solo, ao mesmo tempo em que estimulam a microbiota benéfica.
Essas nanopartículas podem atuar seletivamente, inibindo organismos fitopatogênicos enquanto preservam ou favorecem espécies que contribuem para a saúde do solo.
Conclusão
Neste artigo, você viu como o uso de micronutrientes e a nanotecnologia, auxiliam o manejo de doenças agrícolas.
Discutimos os mecanismos de ação dos micronutrientes no fortalecimento das defesas naturais das plantas, a eficácia de nanopartículas e micronutrientes no controle de estresses, e como essas soluções oferecem alternativas aos fungicidas tradicionais.
Você viu que a aplicação de micronutrientes depende de diagnósticos, métodos adequados e planejamento nutricional, o que garante benefícios como maior resistência das plantas, menor dependência de defensivos químicos e promoção de práticas agrícolas sustentáveis.
Ao adotar essas práticas, produtores podem alcançar colheitas mais saudáveis, produtivas e alinhadas com a sustentabilidade, garantindo competitividade no mercado e a preservação dos recursos naturais.
Referências
DORDAS, Christos. Role of nutrients in controlling plant diseases in sustainable agriculture: A review. Agronomy for Sustainable Development, v. 28, n. 1, p. 33-46, 2008.
BRATOVCIC, Amira; et al. Silica shield: Harnessing phytoliths for sustainable plant protection. A comprehensive exploration. Springer Science and Business Media BV, 2024.
SARANYA, K.; et al. Assessment of Physico-Chemical Properties of Biogas Slurry as an Organic Fertilizer for Sustainable Agriculture. Journal of Experimental Biology and Agricultural Sciences, v. 12, n. 1, p. 56-67, 2024.
Nanotecnologia agrícola: descubra o que é melhor para sua indústria de agroinsumos
Com a busca crescente por insumos sustentáveis e de alto desempenho, produtores têm se questionado sobre qual tecnologia pode oferecer os melhores resultados dos insumos no campo. Por isso, a nanotecnologia agrícola tem revolucionado o setor, trazendo soluções mais eficientes para o manejo da lavoura.
Enquanto suspensões concentradas e sais inorgânicos são amplamente utilizados há décadas, os minerais quelatados e as nanopartículas surgem como alternativas promissoras.
Mas quais são as principais diferenças entre essas tecnologias?
Então, neste artigo, vamos comparar suas características e limitações, a relação entre a nanotecnologia e meio ambiente e benefícios, ajudando você a tomar a melhor decisão para sua lavoura.
Definições e características das tecnologias aplicadas no agro
A evolução dos insumos agrícolas vem elevando o padrão de soluções mais eficientes para nutrição e proteção das lavouras.
Dentro desse meio, a nanotecnologia química da Revella está sendo, por exemplo, uma frente inovadora que proporciona maior controle e absorção de nutrientes.
Para compreender como essa e outras tecnologias afetam a produtividade agrícola, é fundamental entender, a princípio, suas definições, particularidades.
Suspensão Concentrada (SC)
As suspensões concentradas contêm nutrientes pouco solúveis (como óxidos e carbonatos) em forma de partículas dispersas em meio aquoso.
As suspensões liberam os nutrientes de maneira gradual, proporcionando fornecimento contínuo, mas com absorção limitada pela planta.
Vantagens das suspensões concentradas
Alta concentração de nutrientes
Fácil manuseio;
Sem geração de pó.
Desvantagens das suspensões concentradas
Risco de obstrução de bicos de pulverização;
Menor eficiência de absorção;
Problemas de estabilidade após diluição.
Minerais Quelatizados
Os quelatos são complexos formados pela ligação de metais, por exemplo:
Ferro (Fe);
Zinco (Zn);
Cobre (Cu).
Só para exemplificar, esses compostos metálicos se ligam a agentes quelantes orgânicos, como:
Aminoácidos no geral;
Ácido etilenodiamino tetra-acético ou EDTA.
Essa estrutura impede que os nutrientes precipitem, mantendo-os, dessa forma, solúveis e prontos para absorção.
Vantagens dos minerais quelatizados
Maior estabilidade em diferentes pHs;
Alta solubilidade;
Eficiência na absorção.
Desvantagens dos minerais quelatizados
Custo mais elevado;
Possível impacto ambiental se agentes quelantes não forem biodegradáveis.
Uma eventual alternativa ao quelatos, é a combinação ou encapsulamento nano, de maneira que os metais nutrientes sejam absorvidos sem interferências e de maneira mais natural se mantenham estáveis para a absorção da planta.
Sais inorgânicos
São fontes tradicionais de nutrientes, além de serem altamente solúveis em água. Nutrientes esses como:
Sulfatos;
Nitratos;
Cloretos.
Contudo, essa alta solubilidade pode resultar em fitotoxicidade e perdas por lixiviação.
Vantagens dos sais inorgânicos
Baixo custo;
Alta solubilidade;
Fácil formulação.
Desvantagens dos sais inorgânicos
Risco de fitotoxicidade;
Menor eficiência de absorção;
Maior propensão a perdas por lixiviação;
Alto risco de oxidação prematura dos equipamentos de aplicação.
Neste ponto, a nanotecnologia agrícola se torna um diferencial, pois formulações à base de nanotecnologia Revella minimizam impactos ambientais e aumentam a biodisponibilidade dos nutrientes.
Entre em contato para entender como aplicar ao seu produto!
Nanopartículas
A nanotecnologia agrícola usa partículas menores que 100 nm para melhorar a absorção e biodisponibilidade dos nutrientes.
Para cada elemento existe um tamanho ideal para que se alcance a geração de novas propriedades para o mesmo elemento. Sua superfície de contato, altamente ampliada facilita a interação com tecidos vegetais e permite liberação controlada dos ativos conforme a necessidade da planta.
Vantagens da nanotecnologia agrícola
Alta biodisponibilidade;
Maior eficiência de absorção;
Menor necessidade de reaplicação;
Menor impacto ambiental.
Desvantagens das nanopartículas
Interpretação do valor percebido pela a indústria;
Desafio de inovar ao sair do status quo de matérias primas convencionais.
Tabela comparativa: nanotecnologia agrícola x soluções convencionais
Característica
Nanopartículas
Suspensão Concentrada
Metais Quelatizados
Sais Inorgânicos
Tamanho das Partículas
1-100 nm
>1 µm
<1 nm (solubilizado)
-
Solubilidade em Água
Alta
Baixa a moderada
Alta
Muito alta
Biodisponibilidade
Muito alta
Moderada
Alta
Alta
Eficiência de Absorção
Muito alta
Dependente da formulação
Alta
Alta
Forma Química
Partículas nano
Partículas insolúveis
Complexos solúveis
Íons livres
Liberação de Nutrientes
Controlada
Gradual
Controlada
Imediata
Risco de Fitotoxicidade
Baixo
Baixo
Baixo
Alto
Compatibilidade com Defensivos
Alta
Moderada
Alta
Moderada
Facilidade de Aplicação
Muito fácil
Requer agitação constante
Fácil
Requer agitação constante
Impacto Ambiental
Mínimo
Pode gerar resíduos
Reduzido
Alto
Nanotecnologia agrícola ou outras soluções: o que escolher?
A escolha entre suspensão concentrada, sais inorgânicos, minerais quelatizados e nanopartículas depende dos objetivos agronômicos e das necessidades da cultura e formulação por parte da indústria.
Se a prioridade for custo e puder assumir riscos na formulação da calda e com os equipamentos de aplicação, sais inorgânicos e suspensões concentradas podem ser adequados.
Para estabilidade e alta disponibilidade, quelatos são uma opção confiável.
Como obter mais eficiência nas minhas formulações?
Contudo, se o foco é eficiência superior à convencional, menor lixiviação, absorção otimizada e menor impacto ambiental, as nanopartículas representam a solução ideal.
Por fim, a Revella lidera essa transformação com tecnologias inovadoras baseadas em nano e microencapsulação de ativos, promovendo eficiência, sustentabilidade e maior retorno para a indústria e o produtor.
Entre em contato com nossos especialistas e descubra como as soluções Revella podem elevar sua produção a um novo patamar!
Referências Bibliográficas
MARTIN WEIH, ANNA WESTERBERGH, PER-OLOF LUNDQUIST (2017). Chapter 2: Role of nutrient-efficient plants for improving crop yields: bridging plant ecology, physiology, and Molecular Biology. Plant Macronutrient Use Efficiency.
SÁNCHEZ-REINOSO, A. D., RESTREPO-DÍAZ, H., & LIGARRETO-MORENO, G. A. (2024). The integrated application of compost sources, chemical fertilizers, and foliar fertilizers as a strategy for plant nutrient management for bush beans in high-Andean zones. Notulae Botanicae Horti Agrobotanici Cluj-Napoca.
PRADO, R. de Mello. Nutrição de Plantas: 2⁰ edição (2021). Editora Unesp.
Nanopartículas na agricultura
Descubra como as nanopartículas transformam a agricultura, ampliam a eficiência em culturas como soja, milho, cana e café, e trazem inovação ao agro com a Revella Tech.
A agricultura enfrenta desafios globais crescentes, desde a necessidade de aumentar a produção de alimentos para atender a uma população em crescimento até a busca por métodos mais sustentáveis e eficientes.
Nesse contexto, as nanopartículas surgem como uma solução revolucionária, com novas possibilidades para o manejo agrícola e a nutrição de plantas.
Estudos recentes estimam que o mercado global de nanobiotecnologia no agro crescerá a uma taxa de 15% ao ano, alcançando valores próximos a 12 bilhões de dólares até 2030 (Lira Saldivar et al., 2018).
Essa tendência reflete o interesse crescente por tecnologias que potencializem a eficiência no uso de recursos, reduzam impactos ambientais e melhorem a produtividade das culturas. A chegada dessa tecnologia sinaliza um futuro para o setor agrícola.
Mas como, exatamente, as nanopartículas atuam? Quais são seus benefícios reais?
NANOPARTÍCULAS: O QUE SÃO E COMO FUNCIONAM NA AGRICULTURA?
As nanopartículas são materiais manipulados em escala nanométrica (1 a 100 nanômetros), o que lhes confere propriedades únicas, como alta superfície de contato e capacidade de carregamento de compostos.
Na agricultura, essas partículas podem ser aplicadas em diversas frentes, como fertilizantes, defensivos, controle de pragas e até mesmo monitoramento de solo.
Soja e milho: as nanopartículas têm sido testadas para facilitar a absorção de nutrientes e reduzir perdas em períodos de estresse hídrico. Por exemplo, a aplicação de nanofertilizantes melhora a fotossíntese e a formação de grãos.
Cana-de-açúcar: a integração de nanopartículas no manejo da cana tem demonstrado potencial para aumentar a eficiência na aplicação de herbicidas e fertilizantes, o que reduz custos operacionais.
Café e algodão: experimentos com nanocompostos têm promovido maior resistência a pragas e doenças, além de aprimorar a qualidade final dos grãos e fibras.
Hortaliças e frutas (HF): a aplicação de nanoencapsulados aumenta a absorção de micronutrientes e melhora a resposta fisiológica das plantas a estresses abióticos.
Você sabia?
“Aditivos à base de nanopartículas de cobre promovem redução de 66% da dose em comparação ao cobre orgânico complexado, em aplicação associada a fungicidas multissítio”. Conheça as soluções Revella Tech (Clique aqui!).
A partir de agora te explicaremos um pouco mais sobre as nanopartículas!
ABSORÇÃO E TRANSLOCAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS NOS VEGETAIS
Quando aplicadas nas folhas, as nanopartículas penetram nos tecidos através dos estômatos, estruturas responsáveis pelas trocas gasosas entre planta e ambiente.
Uma vez dentro da planta, elas são translocadas via floema, alcançando diferentes órgãos vegetais (Landa, 2021).
Já no solo, as nanopartículas entram pelas raízes através do apoplasto, percorrendo o córtex e a endoderme.
A translocação ocorre pelo xilema, permitindo o transporte de seiva bruta até as folhas e galhos (Bagherzadeh Homaee et al., 2015).
Por que usar nanopartículas em vez de insumos tradicionais?
A resposta está na eficiência!
Enquanto métodos convencionais de aplicação de fertilizantes e defensivos apresentam perdas devido à lixiviação ou evaporação, as nanopartículas garantem maior aderência e penetração nos tecidos vegetais.
Isso significa menos desperdício e resultados mais rápidos!
Benefícios das nanopartículas na agricultura
Maior eficiência no uso de nutrientes
Nanofertilizantes entregam nutrientes diretamente às raízes ou folhas das plantas de forma controlada, reduzindo desperdícios e tornando eficiente a assimilação.
Redução de impactos ambientais
Como a aplicação é mais precisa, há menor contaminação de solos e corpos hídricos.
Controle aprimorado de pragas e doenças
Nanoencapsulados liberam defensivos de forma gradual, protegendo as culturas por mais tempo.
Resistência a estresses
Pesquisas mostram que nanopartículas podem aumentar a tolerância das plantas a estresses, como seca e altas temperaturas.
Inibição do etileno em frutíferas
Algumas nanopartículas atuam inibindo o etileno, hormônio responsável pelo amadurecimento e senescência. Os íons presentes substituem os íons de cobre nos receptores de etileno, retardando o amadurecimento de frutos como maçãs e reduzindo perdas pré-colheita (Syu et al., 2014).
Produção e acúmulo de antocianinas
Nanopartículas específicas estimulam o acúmulo de antocianinas em frutos como morango, mirtilo e amora. Esses antioxidantes naturais ajudam a combater o estresse oxidativo, eliminando radicais livres e aumentando a qualidade dos frutos (Landa, 2021).
Estímulo ao desenvolvimento radicular
As nanopartículas induzem a produção de auxinas e estimulam o desenvolvimento de raízes laterais, contribuindo para um sistema radicular mais adequado (Bagherzadeh Homaee et al., 2015)
NANOTECNOLOGIA NO CAMPO: CASOS DE SUCESSO
Soja e milho no Brasil: a aplicação de nanopartículas de zinco e cobre em lavouras de grãos aumentou a produtividade em até 10%, mesmo em regiões com baixa fertilidade do solo.
Produção de cana em regiões tropicais: o uso de nanopartículas para transporte de nitrogênio reduziu em 20% o consumo de fertilizantes nitrogenados, sem prejuízo à produtividade.
Hortaliças e frutas de alto valor: estudos realizados em culturas de tomate e uva mostraram que nanopartículas melhoram o teor de antioxidantes e a aparência dos frutos.
COMPARANDO NANOPARTÍCULAS x MÉTODOS CONVENCIONAIS
A nanotecnologia vem se consolidando como uma das principais inovações na agricultura moderna, especialmente devido à sua capacidade de aumentar a eficiência no uso de insumos e melhorar os resultados em diversas culturas.
Ao trabalhar com partículas em escala nanométrica, é possível controlar de forma mais precisa a liberação de nutrientes, defensivos e outros compostos fundamentais para o manejo agrícola.
Essa precisão reduz perdas, facilita a disponibilidade dos compostos para as plantas e minimiza os impactos ambientais, proporcionando uma nova abordagem tecnológica em comparação aos métodos convencionais.
Diferentemente das formulações tradicionais, que frequentemente apresentam limitações em termos de uniformidade e absorção, as nanopartículas destacam-se por sua capacidade de penetrar em barreiras biológicas e atingir alvos específicos. Esse processo não apenas facilita o uso de recursos, mas também possibilita a introdução de novos mecanismos de ação.
Tabela 1. comparação entre as nanopartículas x métodos tradicionais (Adaptado de vários autores).
Característica
Nanopartículas
Métodos Tradicionais
Absorção de nutrientes
Alta, com liberação controlada
Moderada, com perdas significativas
Impacto ambiental
Reduzido
Alto, devido a perdas por lixiviação
Custo-benefício
Maior eficiência justifica o custo inicial
Menor eficiência pode aumentar os custos totais
COMO AS NANOPARTÍCULAS AJUDAM NO FUTURO DA AGRICULTURA?
A agricultura enfrenta pressões para alimentar uma população global projetada para atingir 10 bilhões em 2050.
Soluções convencionais não conseguem atender à demanda sem ampliar os impactos ambientais.
As nanopartículas, por outro lado, oferecem alternativas mais precisas e sustentáveis.
ESSA TECNOLOGIA É ACESSÍVEL AOS PEQUENOS PRODUTORES?
Embora a adoção inicial possa parecer cara, a redução de perdas e o aumento da produtividade tornam as nanopartículas uma opção viável no médio prazo.
Além disso, a Revella Tech está investindo em pesquisa para democratizar o acesso a essa tecnologia e trazer inovações para o campo.
PROMISSORA
A sinergia entre nanotecnologia e biotecnologia amplia ainda mais o potencial das nanopartículas.
Por exemplo:
Biofertilizantes nanoestruturados: melhoram a saúde do solo e a eficiência da nutrição.
Agentes biológicos encapsulados: protegem organismos benéficos contra condições adversas.
A Revella Tech desenvolve e produz aditivos que são sinônimos de alta performance e sustentabilidade para a agroindústria.
Os produtos à base de bioativos e nutrientes estruturados em tamanho nano são incorporados por nossos clientes em diversos insumos agrícolas tais como fertilizantes, adjuvantes e tratamento de sementes.
CONCLUSÃO
As nanopartículas não apenas introduzem uma inovação tecnológica, mas transformam a base da produção agrícola, abrindo novas possibilidades para um manejo mais preciso, eficiente e ambientalmente responsável.
Sua aplicação transcende as fronteiras das práticas convencionais, oferecendo soluções que aumentam a produtividade das culturas enquanto reduzem o impacto sobre o meio ambiente e os custos operacionais.
Com o avanço contínuo das pesquisas e o suporte de empresas como a Revella Tech, essa tecnologia se consolida como uma inovação para enfrentar os desafios da agricultura moderna.
O futuro do setor aponta para uma integração crescente entre ciência e prática no campo, reforçando a viabilidade de uma produção mais sustentável e competitiva em escala global.
Quer saber mais?
A Revella Tech fornece aditivos sustentáveis, compostos por suspensão à base de nanopartículas estabilizadas com moléculas de extratos vegetais, com tecnologias 100% brasileiras.
Referências
Bagherzadeh Homaee, M., & Ehsanpour, A. A. (2015). Respostas fisiológicas e bioquímicas da batata (Solanum tuberosum) a nanopartículas e tratamentos com nitrato em condições in vitro. Indian Journal of Plant Physiology, 20(3), 353-359. https://doi.org/10.1007/s40502-015-0188-x
Landa, P. (2021). Positive effects of metallic nanoparticles on plants: Overview of involved mechanisms. Plant Physiology and Biochemistry, 161, 12–24. https://doi.org/10.1016/j.plaphy.2021.01.039
Lira Saldivar, R. H., Mendez Arguello, B., Santos Villarreal, G. D., & Vera Reyes, I. (2018). Potencial de la nanotecnología en la agricultura. Acta Universitaria, 28(2), 9-24. https://doi.org/10.15174/au.2018.1575
Syu, Y. Y., et al. (2014). Impacts of size and shape of silver nanoparticles on Arabidopsis plant growth and gene expression. Plant Physiology and Biochemistry, 83, 57–64.