Descubra como as nanopartículas transformam a agricultura, ampliam a eficiência em culturas como soja, milho, cana e café, e trazem inovação ao agro com a Revella Tech.
A agricultura enfrenta desafios globais crescentes, desde a necessidade de aumentar a produção de alimentos para atender a uma população em crescimento até a busca por métodos mais sustentáveis e eficientes.
Nesse contexto, as nanopartículas surgem como uma solução revolucionária, com novas possibilidades para o manejo agrícola e a nutrição de plantas.
Estudos recentes estimam que o mercado global de nanobiotecnologia no agro crescerá a uma taxa de 15% ao ano, alcançando valores próximos a 12 bilhões de dólares até 2030 (Lira Saldivar et al., 2018).
Essa tendência reflete o interesse crescente por tecnologias que potencializem a eficiência no uso de recursos, reduzam impactos ambientais e melhorem a produtividade das culturas. A chegada dessa tecnologia sinaliza um futuro para o setor agrícola.
Mas como, exatamente, as nanopartículas atuam? Quais são seus benefícios reais?
E por que elas vieram para ficar?
Continue lendo para explorar essas informações técnicas com as soluções da Revella Tech.
Boa leitura!
As nanopartículas são materiais manipulados em escala nanométrica (1 a 100 nanômetros), o que lhes confere propriedades únicas, como alta superfície de contato e capacidade de carregamento de compostos.
Na agricultura, essas partículas podem ser aplicadas em diversas frentes, como fertilizantes, defensivos, controle de pragas e até mesmo monitoramento de solo.
“Aditivos à base de nanopartículas de cobre promovem redução de 66% da dose em comparação ao cobre orgânico complexado, em aplicação associada a fungicidas multissítio”. Conheça as soluções Revella Tech (Clique aqui!).
A partir de agora te explicaremos um pouco mais sobre as nanopartículas!
Quando aplicadas nas folhas, as nanopartículas penetram nos tecidos através dos estômatos, estruturas responsáveis pelas trocas gasosas entre planta e ambiente.
Uma vez dentro da planta, elas são translocadas via floema, alcançando diferentes órgãos vegetais (Landa, 2021).
Já no solo, as nanopartículas entram pelas raízes através do apoplasto, percorrendo o córtex e a endoderme.
A translocação ocorre pelo xilema, permitindo o transporte de seiva bruta até as folhas e galhos (Bagherzadeh Homaee et al., 2015).
A resposta está na eficiência!
Enquanto métodos convencionais de aplicação de fertilizantes e defensivos apresentam perdas devido à lixiviação ou evaporação, as nanopartículas garantem maior aderência e penetração nos tecidos vegetais.
Isso significa menos desperdício e resultados mais rápidos!
As nanopartículas induzem a produção de auxinas e estimulam o desenvolvimento de raízes laterais, contribuindo para um sistema radicular mais adequado (Bagherzadeh Homaee et al., 2015)
COMPARANDO NANOPARTÍCULAS x MÉTODOS CONVENCIONAIS
A nanotecnologia vem se consolidando como uma das principais inovações na agricultura moderna, especialmente devido à sua capacidade de aumentar a eficiência no uso de insumos e melhorar os resultados em diversas culturas.
Ao trabalhar com partículas em escala nanométrica, é possível controlar de forma mais precisa a liberação de nutrientes, defensivos e outros compostos fundamentais para o manejo agrícola.
Essa precisão reduz perdas, facilita a disponibilidade dos compostos para as plantas e minimiza os impactos ambientais, proporcionando uma nova abordagem tecnológica em comparação aos métodos convencionais.
Diferentemente das formulações tradicionais, que frequentemente apresentam limitações em termos de uniformidade e absorção, as nanopartículas destacam-se por sua capacidade de penetrar em barreiras biológicas e atingir alvos específicos. Esse processo não apenas facilita o uso de recursos, mas também possibilita a introdução de novos mecanismos de ação.
Tabela 1. comparação entre as nanopartículas x métodos tradicionais (Adaptado de vários autores).
Característica | Nanopartículas | Métodos Tradicionais |
Absorção de nutrientes | Alta, com liberação controlada | Moderada, com perdas significativas |
Impacto ambiental | Reduzido | Alto, devido a perdas por lixiviação |
Custo-benefício | Maior eficiência justifica o custo inicial | Menor eficiência pode aumentar os custos totais |
A agricultura enfrenta pressões para alimentar uma população global projetada para atingir 10 bilhões em 2050.
Soluções convencionais não conseguem atender à demanda sem ampliar os impactos ambientais.
As nanopartículas, por outro lado, oferecem alternativas mais precisas e sustentáveis.
Embora a adoção inicial possa parecer cara, a redução de perdas e o aumento da produtividade tornam as nanopartículas uma opção viável no médio prazo.
Além disso, a Revella Tech está investindo em pesquisa para democratizar o acesso a essa tecnologia e trazer inovações para o campo.
PROMISSORA
A sinergia entre nanotecnologia e biotecnologia amplia ainda mais o potencial das nanopartículas.
Por exemplo:
A Revella Tech desenvolve e produz aditivos que são sinônimos de alta performance e sustentabilidade para a agroindústria.
Os produtos à base de bioativos e nutrientes estruturados em tamanho nano são incorporados por nossos clientes em diversos insumos agrícolas tais como fertilizantes, adjuvantes e tratamento de sementes.
As nanopartículas não apenas introduzem uma inovação tecnológica, mas transformam a base da produção agrícola, abrindo novas possibilidades para um manejo mais preciso, eficiente e ambientalmente responsável.
Sua aplicação transcende as fronteiras das práticas convencionais, oferecendo soluções que aumentam a produtividade das culturas enquanto reduzem o impacto sobre o meio ambiente e os custos operacionais.
Com o avanço contínuo das pesquisas e o suporte de empresas como a Revella Tech, essa tecnologia se consolida como uma inovação para enfrentar os desafios da agricultura moderna.
O futuro do setor aponta para uma integração crescente entre ciência e prática no campo, reforçando a viabilidade de uma produção mais sustentável e competitiva em escala global.
Quer saber mais?
A Revella Tech fornece aditivos sustentáveis, compostos por suspensão à base de nanopartículas estabilizadas com moléculas de extratos vegetais, com tecnologias 100% brasileiras.
Referências
Bagherzadeh Homaee, M., & Ehsanpour, A. A. (2015). Respostas fisiológicas e bioquímicas da batata (Solanum tuberosum) a nanopartículas e tratamentos com nitrato em condições in vitro. Indian Journal of Plant Physiology, 20(3), 353-359. https://doi.org/10.1007/s40502-015-0188-x
Landa, P. (2021). Positive effects of metallic nanoparticles on plants: Overview of involved mechanisms. Plant Physiology and Biochemistry, 161, 12–24. https://doi.org/10.1016/j.plaphy.2021.01.039
Lira Saldivar, R. H., Mendez Arguello, B., Santos Villarreal, G. D., & Vera Reyes, I. (2018). Potencial de la nanotecnología en la agricultura. Acta Universitaria, 28(2), 9-24. https://doi.org/10.15174/au.2018.1575
Syu, Y. Y., et al. (2014). Impacts of size and shape of silver nanoparticles on Arabidopsis plant growth and gene expression. Plant Physiology and Biochemistry, 83, 57–64.